Em 2017 estive na Netflix. Lembro que fiquei impactado. Na semana passada as ações entraram no negativo no ano, reflexo principalmente da perda de clientes e do surgimento de concorrentes de peso, como Apple e Disney, com preços bem menores. Na veloz economia as quedas também são exponenciais? Será o caso da Netflix?
Alguns analistas de Wall Street começam a duvidar das ações Netflixianas. Há dois anos eram 110 milhões de assinantes. Mesmo com a queda recente ainda são mais de 150 milhões. O número já era impressionante. E continua.
Outro fato que foi possível respirar na época: a cultura da empresa. De lá pra cá virou livro. Havia ali uma altivez (ou arrogância?) de que eles “não se preocupavam com o futuro ou com concorrentes”.
Por essas e outras, dois anos depois, trazendo para o prisma de Governança & Nova Economia, duas percepções:
A primeira já destaquei no livro mas, ao que tudo indica, continua válida: “Poucas empresas da nova economia conseguem fazer o que a Netflix fez, crescer exponencialmente sem despertar muitas reações públicas ou regulatórias.” O tempo parece senhor dos valores do novo poder.
A segunda, embora tenha encerrado o livro com essa frase, só percebi agora que tem valor para o sentido inverso! Se as quedas também forem exponenciais, faz ainda mais sentido “unir governança e a nova economia como o nosso maior ativo neste novo e dinâmico jogo: a credibilidade. Independentemente se os negócios têm sucesso ou não. Afinal, faremos muito mais deles”. Os ciclos empresariais estão mais curtos. E isso tem muito impacto em todas as matizes de governança, especialmente sucessão, ética, sócios e controle. É meus amigos... #speedywithsomecontrol para qualquer direção!😂