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Perdas suportáveis e humildade. O que os valores por trás da Páscoa ensinam sobre governança na nova economia?

Perdas suportáveis e humildade. O que os valores por trás da Páscoa ensinam sobre governança na nova economia?
Anderson Godz
abr. 13 - 3 min de leitura
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*Publicado originalmente na Páscoa de 2019. Texto atual para uma reflexão sobre princípios em tempos de Covid*

Páscoa é uma festa cristã de celebração da ressurreição de Cristo, que marcou sua passagem na História pela humildade e pelo sacrifício.

Na semana que passou, em evento do IBGC em Curitiba, Flávio Pripas nos lembrou a teoria de Saras Sarasvathy de PERDAS SUPORTÁVEIS; Pripas a aponta como elemento fundamental para negócios na veloz economia.

Segundo Sarasvathy, empreendedores tomam melhores decisões se partirem de três elementos:

  1. Entender sua personalidade e seus desejos (Quem sou eu?)
  2. Conhecer melhor sobre suas competências, inclusive aquelas que precisa desenvolver (O que eu sei?)
  3. Entender sua rede de suporte, com foco no seu fortalecimento (Quem eu conheço?)

A primeira questão é abordada no quadrante do Board Canvas, que trata sobre Valores. Foi, sem dúvida, o quadrante mais difícil de ser criado e trabalhado em comunidade. A governança, no começo de qualquer empreendimento, é muito íntima dos valores pessoais dos empreendedores, mas isso não é algo tão simples de ser tratado; valores relacionados a Páscoa ou pessoais são pouco tangíveis.

Há coisas que não há tempo para explicar. Tem a ver com sensibilidade, com inteligência situacional (reforço: situacional e não artificial) e com uma coisinha que está ficando cada vez mais difícil: SER HUMANO.

Altivez demais, ego ou dificuldade de ouvir talvez sejam temas que precisam ser encarados de frente pela alta gestão, boards e empreendedores. Há algum tempo escrevi que um empreendedor deve acreditar e entregar um negócio independente do que as pessoas dizem. Mas não deve fazer isso sozinho! Contradições...

Complicado entender? Pois é, a Páscoa também não é sobre chocolates, mas lembramos e cultivamos mais eles do que os valores que deram origem a ela. Talvez por esta questão básica: chocolates são tangíveis!

Então, como tornar a humildade um valor claro e tangível em negócios velozes? Debatemos esse tema no Master em Governança & Nova Economia. Busquei endereçar algo que aprendi dividindo um Conselho com Vitor Torres da Contabilizei: pessoas sempre podem tomar decisões mais humildes!

Mas, em geral, elas tendem a tomar decisões pensando em si. Vitor disse certa vez: “Se conseguirmos que elas tomem decisões pensando em seu time (e não nelas próprias) provavelmente estaremos em frente a decisões mais humildes”.

Ele seguiu: ”Pode ser melhor, podemos fazer com que as decisões de cada um sejam tomadas pensando na empresa. Assim seremos mais humildes, certo?

Mas será que podemos ser ainda melhores? Podemos fazer com que todas as nossas decisões sejam tomadas pensando não só no time ou na empresa, mas no CLIENTE?”

Caso a resposta seja sim, estaremos exercitando um dos princípios básicos que o cristianismo nos ensina: a humildade! Que toma forma através de ritos, como foi a ressurreição. Isso é forte o suficiente para enfrentar qualquer momento. Pode atravessar gerações e marcar o mundo. Feliz Páscoa!

 

 


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