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#MasterInsights: quais dilemas e contradições você percebe nos temas Estratégia, Cultura e Transformação?

#MasterInsights: quais dilemas e contradições você percebe nos temas Estratégia, Cultura e Transformação?
Governança & Nova Economia
jul. 9 - 4 min de leitura
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Master em Governança & Nova Economia - Turma XII

Kwami Alfama Correia

Com algumas exceções, modelos corporativos foram e ainda são criados a partir de modelos governamentais e militares de comando e controle, vigentes há mais de 100 anos. Nesse ambiente, como estimular a mudança nas organizações e na sociedade em geral, escapando do tradicional top down que, comprovadamente, não tem o mesmo poder transformador da base? Por outro lado, que velocidade esperar quando a educação de base é tão pobre e pouco priorizada?

Leninha Palma

Um grande dilema que percebo é: como transformar, na velocidade que as mudanças exigem, a cultura de uma empresa, que é um elemento estável e duradouro? Como evoluir no tempo necessário sem causar uma ruptura? Será que é por esse motivo que grandes empresas maduras criam áreas isoladas de inovação em vez de provocar a companhia como um todo? Será que isso funciona?

Rogério Kowalski

A diversidade está se tornando um dos principais diferenciais das empresas e precisa ser incluída na cultura das companhias. É papel do líder promover tal metamorfose, seja nas contratações, nas definições dos cargos de liderança, na elaboração de projetos estratégicos, etc. Diversidade não é marketing, é um dos fatores que vai nos levar em frente. A cultura é a raiz das empresas e a diversidade é a evolução na maneira de pensar.

Rui Francisco de Paula

Qual é a diferença entre um profissional que faz o mínimo necessário e no fim do mês ganha R$ 2 mil de salário e outro profissional que faz o máximo possível e no final do mês também ganha R$ 2 mil? Os dois recebem o mesmo salário, mas um tem a atitude de fazer o mínimo necessário e o outro tem a atitude de fazer o máximo possível. De que lado você quer estar? Qual você acha que vai ter sucesso? Qual você acha que vai fazer a diferença? Qual você acha que vai dar o exemplo? Qual você acha que vai deixar um legado? Escolha!

O profissional que faz o máximo possível é aquele que trabalha de forma intensa, presente e com qualidade. Ele não faz seu trabalho de forma simples só para entregar ou cumprir uma meta; ele faz de forma completa porque tem paixão, porque tem gosto, porque quer fazer a diferença e dar o exemplo. Ele faz seu trabalho com atitude porque, acima de tudo, quer concorrer com ele mesmo para realizar o melhor e o máximo possível.

Deixo, ainda, algumas provocações:

i) O crescimento exponencial só será possível com a modernização dos pensamentos e a diversidade nos conselhos, com a descentralização do poder decisório.

ii) É preciso um pensamento verdadeiramente singular, que foque na resolução das necessidades do mercado. Empresas que se destacam com valor agregado são as que identificaram as originalidades do negócio.

iii) O Brasil tem um grande desafio quanto ao modelo de negócio. Por um lado, segue o modelo americano. Por outro, nosso empreendedorismo é fomentado pela necessidade, com características de micro e pequenas empresas.

iv) O mercado de commodities consolida cada vez mais a proteção das margens operacionais pelo ganho de escala. Já as soluções de e-commerce, delivery, teleconsulta e educação remota criaram um novo cenário competitivo, pautado pela polarização dos canais de comunicação das redes sociais e da web.

v) O conflito de gestão das empresas passa pela entrega de resultado no curto prazo versus os investimentos nas agendas de sustentabilidade.

Silvana Pampu

Quando falamos em transformação cultural, há um paradoxo: como os advisors e conselheiros podem ser a potência motriz dessa mudança ao mesmo tempo em que podem não vivê-la em sua essência? A maioria dos boards não são diversos o suficiente. Como, então, engajar esse público a desenvolver um olhar mais visionário?

Os conselhos também devem estar atentos aos desafios da separação entre a vida online e a offline. Estamos em meio a diversos algoritmos. Como, nesse cenário, aguçar nossa capacidade de distinguir o fato da causa? Como podemos não fazer leituras precipitadas? Fomos educados para não entrarmos em brigas, mas no mundo virtual é preciso, cada vez mais, posicionar-se.

 


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