Enganou-se quem pensou que o apetite por aquisições do Magazine Luiza – ou, simplesmente, Magalu – foi completamente saciado em 2020, quando a gigante varejista adquiriu 11 empresas, de livraria virtual a site de notícias de tecnologia, passando por startup de delivery e soluções de logística, entre outras. O quarto mês do ano mal começou e o Magalu já anunciou cinco aquisições. Estamos diante de uma Big Tech brasileira?
Mais uma vez, os segmentos são variados, indo de plataforma de moda e beleza a sistema de gestão de restaurantes. No ano passado, o CEO da companhia, Frederico Trajano, explicou bem qual é o foco do Magazine Luiza em relação a novas aquisições:
“Nós olhamos [para] qualquer área, desde novas categorias, superapps, entrega mais rápida, crescimento exponencial do marketplace e dos serviços ofertados aos sellers. Não temos preconceito. Nosso espectro é amplo e, por isso, não se surpreendam com nada”.
No quarto trimestre de 2020, o lucro líquido da varejista, impulsionado pelo aquecimento do comércio eletrônico no Brasil, foi de R$ 219,5 milhões, alta de 30,6%, segundo dados divulgados em março.
A empresa afirmou que a pandemia do novo coronavírus obrigou a companhia a viver muitos anos em apenas um, sendo que três prioridades foram levadas em consideração: a saúde e segurança de todos que se relacionam com a empresa, a garantia de continuidade das operações e a manutenção dos empregos. Mesmo com a reabertura das lojas físicas no fim de 2020, o e-commerce seguiu crescendo e mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior.
Confira o Gonew Map especial com as aquisições mais recentes do Magalu: