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A busca por novos meios para solucionar problemas

A busca por novos meios para solucionar problemas
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out. 8 - 4 min de leitura
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A pandemia nos ensinou que devemos, cada vez mais, estar preparados para lidar com surpresas representadas por catástrofes globais que impactam diretamente a vida das empresas e da sociedade.

Após o caos gerado pela Covid-19, hoje o cenário econômico brasileiro é de expansão, com índices demonstrando que a crise provocada pela pandemia foi superada: indústria, comércio e serviços crescem, emprego está em recuperação, renda total em crescimento e consumo surpreendendo, segundo dados apresentados pela Consultoria Ricam ao programa C2i em 05/08/2021.

O contexto atual pode ser uma oportunidade para retomar o crescimento desde que, no radar, fique sempre claro o sinal de que a crise estará sempre por perto. Outras pandemias, catástrofes globais ou cenários econômico-financeiro adversos rondam as atividades empresariais. Portanto, o empresário deve ser um gestor melhor e mais atento sempre.

No caminho da retomada há o aumento da inflação, que tem exigido do Banco Central aumentar os juros básicos da economia. A expectativa de retomada de queda da inflação e redução dos juros é apenas para 2023, quando será possível mirar o centro da meta da inflação novamente. Assim sendo, a estratégia de curto prazo para retomada da atividade empresarial deverá ser feita com precaução.

Os riscos não controlados sempre estarão presentes no dia a dia de todos os empresários. O que diferenciará a empresa para o alcance do sucesso no médio ou longo prazo será a capacidade de ler o passado para transformar a imagem que está no retrovisor em tendência, o que orientará os rumos dos negócios em direção ao futuro.

A retomada imediata do negócio deve acontecer de qualquer forma, ainda que seja a “trancos e barrancos”. Contudo, superar as dificuldades estruturais expostas com a pandemia como, por exemplo, a obsolescência da capacidade produtiva em razão da mão de obra não qualificada, a falta de acesso à tecnologia, ou mesmo o mercado modificado e a clientela que busca uma forma diferente para consumir, são desafios que importam tanto quanto (ou mais) do que a análise do panorama geral da economia.

A capacidade de inovar, por meio de uma estratégia de construção de tendências, permitirá ações voltadas a rotacionar o negócio e descobrir formas de encantar os clientes resolvendo problemas que, muitas vezes, ao menos são conhecidos, podendo, assim, trazer surpresas como a redução de custos e geração de caixa, além de novos  relacionamentos estratégicos.

Os processos foram acelerados, modificados, mas não somente isso. Hoje, a forma de fazer é diferente da forma como foi feito anteriormente à pandemia. Esta é a verdadeira modificação e influência que o cenário atual trouxe à tona para quem deve tomar decisões nas empresas.

As famílias, os acionistas, os conselheiros, ou mesmo os empresários solitários no dia a dia das empresas, devem descobrir como “fazer melhor hoje o que foi feito ontem”.

A velocidade do conhecimento mudou. As mutações do coronavírus afetam não somente a saúde das pessoas, o comportamento social, mas, principalmente, a forma como o conhecimento, o capital e o trabalho devem se relacionar. Os profissionais, os clientes, a logística, e as formas de circulação do dinheiro estão em constante transformação.

A busca por novos meios para solucionar problemas deve passar pelo aprendizado coletivo de compartilhar o conhecimento, as oportunidades, o risco e o ganho para, assim, alcançar o sucesso.


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