Como equilibrar o poder nas organizações?

Entre paradigmas e ideologias centenárias, deparo-me com a dúvida do que devemos e do que não devemos promover nos ambientes de alta gestão e durante as tomadas de decisão. Parece-me ser este o tom das nossas interações até agora no Master Novo Poder.

A escala de tempo e crescimento alcançou uma dimensão exponencial, impactou meus negócios nos últimos dez anos e, hoje, faz parte de todas as nossas projeções e expectativas. Pensando em narrativas, storytelling, linearidade e em como envolver uma organização num mesmo propósito, em todos os níveis operacionais, chego na conclusão de que preciso elaborar um ecossistema que envolva minhas realizações pessoais - ao mesmo tempo em que preparo um legado positivo para as próximas gerações.

Madeleine Lackso comentou que, atualmente, temos "pouco poder de escolha". Passo meus dias de trabalho tentando articular com outras pessoas os melhores caminhos para chegar a objetivos comuns, mas não me parece suficiente sem o apoio de um mindset favorável a boa interpretação e leitura dos reais interesses individuais e coletivos.

Enquanto isso, uma nova consciência no universo digital faz gerações interagirem de maneiras plurais. Temos em mãos possibilidades infinitas de conexões. A partir dessa ideia, imagino algumas soluções possíveis para equilibrar o poder nas organizações:

- Conhecimento como ferramenta de evolução, para dar oportunidade a todos;
- Transparência como premissa em acordos, para aceitar a imperfeição;
- Compromisso como métrica de avaliação, para criar vínculos consistentes;
- Trabalho como moeda de troca, para compartilhar recursos;
- Respeito como lei fundamental, para garantir a diversidade;
- Empatia como objetivo primário, para compreender o coletivo;
- Experiência como busca pela prática, para absorver conhecimento;
- Diligência como método, para realizar ideias.

Por hora, tudo isto já é o bastante para nos tirar algumas noites de sono. Sigo otimista de que é possível!