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Bons desafios pela frente

Bons desafios pela frente
Governança & Nova Economia
out. 21 - 3 min de leitura
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A retomada da economia vai ter dependência direta com a melhora da situação da Covid-19. Mesmo com a vacinação em massa, que é essêncial, ainda paira a incerteza das variantes que podem vir. Outro aprendizado é que havia negócios que estavam sendo geridos de forma equivocada e o impacto da pandemia precipitou falências. Isto pode impactar na geração de empreendedores, pois estes precisam estar mais capacitados para gerir seus negócios.

O processo de preparação dos empreendedores citado acima e os movimentos de fintechs também geram boas oportunidades de criação de negócios mais sustentáveis, reduzindo, assim, a mortalidade dos empreendimentos.  Estes três itens reforçam a interdependências dos ecossistemas empresariais, em que a concorrência desgovernada perde espaço para as economias colaborativas.

Em relação às estratégias empresariais, o aprendizado destes últimos dois anos me faz lembrar de uma pequena frase de um poema de Camões: “Navegar é preciso. Viver não é preciso”. Aqui resgato a questão da precisão, por conta da adequabilidade dos planejamentos estratégicos com toda sua importância, mas com uma nova forma de fazê-l, desde a sua criação até seu acompanhamento, pois não há como fixar prazos longos nas instituições. As estratégias empresariais não poderão mais levar em consideração o seu mercado isolado. Terão que prever a evolução das comunidades, as parcerias do negócio, e salutar a cooperação entre os stakeholders. O tal dos ecossistemas citado anteriormente.

Já o curto e Longo prazo se confundem no espaço-tempo, e isto exigirá dos times uma resiliência incrível e velocidade nas mudanças. O planejamento estratégico passará por uma adequação importante, em que se faz necessário a participação de todos, pois assim o comprometimento dos times se torna mais viável e o top down dará espaço para a contribuição. O P.E. tradicional se tornará mais participativo, com geração de mais autonomia para as pessoas.

Assim, o processo decisório terá que ser mais ágil do que é hoje, isto pode acarretar mais decisões equivocadas. Por isso, a máxima é: erre, mas faça as correções rapidamente. O Board, de maneira geral, deverá trabalhar muito mais próximo e com o mínimo de burocracia, a fim de  construir agilidade na tomada de decisão. Já o conselheiro não poderá estar em um papel de coadjuvante, mas sim de apoiador protagonista ao  sucesso dos negócios. As incertezas terão que abrir espaço para o erro, desde que seja pautado na confiança de estar buscando o melhor para os  negócios da instituição.

As instituições estão mais focadas no todo, comprometidas com a comunidade em que estão inseridas, bem como o impacto que geram (positivo e negativo) no mundo. As pessoas com mais autonomias automaticamente terão mais responsabilidade e uma visão sistêmica mais aguçada ao negócio. Bons desafios pela frente. Com uma pitada de otimismo e bastante transpiração, acredito que serão mudanças positivas para todos, criando culturas empresariais mais conscientes e sociedades mais harmônicas.

 


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