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Agilidade e inovação como estratégias para a retomada

Agilidade e inovação como estratégias para a retomada
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out. 21 - 2 min de leitura
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Os momentos de inflexões econômicas sempre deixam rastros de volatilidade, incertezas, ambiguidade e complexidade (VICA). Ao mesmo tempo, são nestes pontos de inflexões que, apesar das perdas e dos danos, evoluímos. Dependendo da evolução, conseguimos aproveitar as retomadas econômicas mais fortes e mais preparados.

Antes da Covid-19, sabíamos que estávamos entrando em um mundo cada vez mais hostil. E, cada vez mais, a agilidade nas tomadas de decisões e de culturas decentralizadas seriam ainda mais essenciais nos negócios do futuro em um ambiente arriscado e dinâmico. Já estávamos, também, percebendo que as estratégias de longo prazo não faziam mais sentido.

Mas com a Covid-19, sentimos esses rastros literalmente na pele! A inflexão econômica foi mundial e grande. Muitas empresas pagaram um preço altíssimo pela falta de agilidade nas tomadas de decisão das estratégias de curto prazo e pelas estratégias estanques de longo prazo.

Para esta nova retomada econômica, as decisões estratégicas de curto e longo prazo precisam ser feitas com uma intensidade de discussão e participação bem maior do que antes. As decisões precisam ser mais ágeis, seguidas por ações mais decentralizadas para aproveitar o momento da retomada. As decisões estratégicas de longo prazo, por sua vez, têm um componente cada mais presente: a inovação - independentemente do segmento de atuação.  Mais importante do que nunca, as ameaças e os riscos inerentes aos negócios têm mais influência do que nunca para as decisões no curto e longo prazo nas estratégias, e precisam ser visitadas com maior frequência para a tomada de decisão.

Por fim, acredito que o processo de tomada de decisão nas estratégias de curto e longo prazo deve mudar nas empresas nessa retomada econômica. Nesta fase existe um otimismo importante que deve ser seguido de decisões estratégicas, a fim de projetar a organização para um futuro promissor. Uma cultura decentralizada e mais participativa, o foco total no cliente (que ganha uma dimensão central) e a disciplina e transparência na gestão e governança são alguns exemplos de decisões que devem influenciar nesta retomada econômica.


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