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Agilidade como ponte para o sucesso no “novo normal”

Agilidade como ponte para o sucesso no “novo normal”
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nov. 29 - 3 min de leitura
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A pandemia afetou drasticamente a vida das pessoas e a forma de funcionamento das empresas, mas as transformações não devem, simplesmente, parar por aí. No campo pessoal, os colaboradores (em sua maioria) acabaram adaptando-se ao home office, fazendo com que muitos questionassem seus modelos de vida após a experiência. Entre outros fatores, o enorme desgaste de locomoção entre casa e trabalho se mostrou insano, e o fato é que as pessoas estão repensando suas vidas. Não chega a ser tão radical quanto a questão do propósito, levantada pelas novas gerações, mas todos estão buscando dar mais sentido as suas vidas. 

O convívio intenso com os familiares fez com que muitos lares enfrentassem um começo de pandemia difícil, mas as coisas evoluíram rapidamente e todos passaram a ver mais sentido no tempo em casa com a família. Isso fez com que a vontade de voltar ao antigo sistema, embora importante, sofra uma resistência por grande parte da força de trabalho.

O fenômeno que está acontecendo nos Estados Unidos, onde as pessoas receberam um auxílio financeiro representativo do governo durante a pandemia e não querem voltar aos seus empregos, mostra claramente que a relação de capital e trabalho precisa mudar. As empresas estão atentas a esse processo e buscam, junto com seus colaboradores, a melhor forma de resolver essa questão, sem que isso provoque, por exemplo, efeitos na cultura da empresa e na performance dos funcionários. Porém, elas ainda têm outras complicações a serem resolvidas.

Com a brusca interrupção das cadeias de suprimentos, os processos produtivos estão enfrentando sérios problemas de fornecimento de matéria-prima agora na retomada. Falta tudo em todo canto e a dificuldade de repassar nos preços os aumentos nos custos será apenas um ponto que irá alterar as estratégias empresarias.

Modelos de gestão de estoque “just in time” e até mesmo globalização do fornecimento de partes e peças vão passar, pelo menos no curto prazo, por processos de questionamento e revisão. Isso poderá afetar os fluxos internacionais de comércio e de trabalho - e não se trata de uma decisão simples rever toda a cadeia de suprimentos.

Finalmente, nesse cenário conturbado, é fundamental que as empresas apresentem respostas rápidas às mudanças, o que irá demandar que os processos decisórios sejam mais ágeis e, como aconteceu durante a pandemia, aqueles que tiverem uma velocidade maior de resposta aos desafios, certamente estarão melhor credenciados que os demais a alcançarem sucesso no novo normal.


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