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A tecnologia é o meio, mas as pessoas ainda são o principal insumo para a inovação

A tecnologia é o meio, mas as pessoas ainda são o principal insumo para a inovação
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mar. 4 - 3 min de leitura
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Sempre que analisamos dados sobre a economia global, é notável o crescimento na geração de riqueza e a melhoria na qualidade de vida de grande parte da população. Vemos também que as maiores ondas de crescimento vieram de grandes descobertas e inovações motivadas por crises, forças políticas e, nas últimas décadas, pelo avanço nas políticas públicas, nas tecnologias e na democracia em geral.

Quando olhamos para o nosso país nesse contexto, a reação é sempre muito otimista, pelo menos para nós, brasileiros. Só para citar alguns fatores, somos um dos maiores países do mundo e nosso território é quase todo fonte de riquezas naturais. Além disso, somos um dos maiores produtores no agronegócio e nunca tivemos tanto acesso a capital quanto agora.

Ao mesmo tempo, sabemos que, na contramão, temos uma pesada carga tributária, baixa produtividade, pouco investimento na educação básica, infraestrutura que caminha a passos lentos, entre outras questões. E como nós, que somos privilegiados com nossos postos de trabalho, com nossa formação, conexões e influência, devemos nos posicionar? Seja na camada estratégica ou não, precisamos agir e mobilizar as pessoas em prol do progresso, da sustentabilidade e da ética.

Não podemos também nos eximir do campo político; é preciso compreender que nos países ou mesmo regiões mais desenvolvidas existe uma grande sinergia entre Estado, instituições e empresas. Vemos isso acontecer aqui no Brasil mesmo, em Santa Catarina, onde há um progresso cada vez maior da indústria de TI, bem representada e fomentada por empresários e entidades que não medem esforços para promover debates e questionamentos junto ao Executivo e Legislativo para que haja maior competitividade do setor.

Como participantes de boards e conselhos, temos que ter uma visão holística e representar bem não só nossas empresas, nosso país. Um board inovador precisa perseguir um propósito que seja transformador e que conecte todos os stakeholders, que questione o status quo e promova uma cultura participativa, que permita a experimentação, tolere o erro e valorize as pessoas e o aprendizado.

A tecnologia é o meio, não vai parar de evoluir, mas as pessoas ainda são o principal insumo para a inovação. Tê-las preparadas com mentes sãs será, sem dúvida, o principal fator de sucesso para que as nossas organizações possam participar e se destacar num mercado cada vez mais globalizado.


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