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A organização que você lidera está aprendendo?

A organização que você lidera está aprendendo?
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jun. 8 - 3 min de leitura
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De acordo com Peter Senge, em “A Quinta Disciplina - Arte e Prática da Organização que Aprende”, as organizações que aprendem são estruturadas na concepção de “aprendizagem organizacional”, o que significa que são voltadas a uma cultura de aprendizado, para a inovação e para a disseminação de conhecimento por todas as áreas. O autor mostra que a aprendizagem organizacional é um fenômeno individual e coletivo, que precisa ser relacionado à cultura interna, pois é chave para a competitividade e a sobrevivência das instituições. Tal “arte” já estava sendo estudada no mundo antes da Covid-19, mas e no mundo pós-Covid?

Enquanto muitas organizações se preocupam em buscar um líder que, finalmente, inspire as mudanças necessárias, elas deveriam procurar desenvolver a cultura do aprendizado. Com ela, os colaboradores conseguem expandir continuamente sua capacidade de criar resultados e novos padrões de pensamento. Só assim as instituições se adaptam e sobrevivem.

Vamos pensar em um exemplo comum entre nós, que somos pais e responsáveis: a adaptação que tivemos que fazer para nos integrar à educação de nossos filhos. A escola é feita em família e em casa. Nesse espaço, temos a oportunidade de criar um ambiente muito fértil para a aprendizagem, reconhecendo que precisamos aprender novas habilidades com mais significado, disciplina, responsabilização, gestão de rotina e espaços, revisão de prioridades e muito mais diálogo.   

Sobre a cultura digital nesse mesmo espaço, a sua casa, estamos todos imersos nessa cultura, que passa a ser reconhecida como fundamental até pelos mais resistentes. Além da vivência como consumidores de tecnologia, tivemos que compreendê-la, nos apropriar rapidamente para sobreviver e até empreender nela. 

Observando meu filho Rafael, aluno do Ensino Fundamental II, tem sido possível entender como ensinam gameficação aos seus pares e como essa troca passa pela maneira como experienciam e investigam a tecnologia envolvida no processo, como pontuação, engajamento social, ranking e reconhecimento.  Além disso, tem-se percebido a maturidade dos estudantes ao lidar com a questão da ética e da etiqueta digital, bem como as escolhas de dispositivos eletrônicos para seguirem se relacionando e se cuidando coletivamente, ainda que privados do contato presencial. 

Levando os exemplos para o mundo dos negócios, como nós, líderes organizacionais, estamos criando oportunidade de envolvimento com todas essas possibilidades? Como estamos praticando e incluindo as novas competências em nossa rotina empresarial corporativa?   

Sou uma profissional de desenvolvimento humano e estou imersa e disposta com a intensidade que essa pandemia nos impõe a viver o desafio de entender e envolver pessoas a se conectar. Isso por acreditar que juntos devemos criar um novo conceito pós-pandemia, o H2H, Human to Human. Estamos todos aprendendo individualmente. Espero que a sua organização também.   


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