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A experiência do usuário na era do open everything

A experiência do usuário na era do open everything
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jul. 2 - 3 min de leitura
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O open everything irá gerar uma padronização referente ao uso de dados, que serão gerenciados pelo próprio usuário e deverão estar em conformidade com a recente Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O uso de tecnologia nos processos empresariais irá impulsionar ainda mais a oferta de novos produtos e serviços, o que irá exigir cada vez mais interações entre as interfaces de programação.

Essa oferta de novos produtos e serviços será uma grande fonte de receita para as empresas, pois vai possibilitar a criação de novos negócios baseados em novos modelos que só serão possíveis através da conectividade de serviços e da integração de dados, que estão por trás do conceito de open everything.

O sistema financeiro já demonstra uma mudança de tendência no que diz respeito à experiência do usuário. Hoje, o cliente prefere utilizar um cartão Nubank ou Inter pois entende que, além de não pagar pelo uso do serviço (tarifas), ainda recebe pelo uso (cashback). Isso fará com que os bancos tradicionais repensem o seu modelo de negócio baseado na fidelização dos clientes. Recentemente, o XP aderiu à onda dos cashbacks, convertendo parte do uso do cartão em investimentos de renda fixa, o que evidencia uma busca de monetização dos serviços oferecidos ao usuário.

Conforme debatido na comunidade Gonew, a área de saúde tem como prática a coleta e o uso de muitos dados, que muitas vezes ficam armazenados em silos, o que dificulta um uso integrado. Com a pandemia de Covid-19, contudo, notamos o grande aumento de plataformas de consulta online. Nesse sentido, uma estratégia de open everything é interessante até mesmo em tempos de pandemia, ou seja, quem não tinha buscou se adequar.

Varejo e suprimentos também têm passado por um aumento de demanda, sendo obrigados a adaptar suas soluções de visibilidade em tempo real para a eficiência de sua oferta. O open everything propõe modelos de negócios que não dependam de uma única plataforma parceira, aplicativo ou tecnologia. No mundo open data, uma estratégia do futuro está sempre aberta a outras possibilidades e à participação de desenvolvedores.

Um dos grandes desafios desse modelo, contudo, é a segurança e a proteção dos dados. Com a chegada da LGPD, as empresas deverão observar com mais critério quais dados desejam coletar, como serão tratados e quais serão ou não classificados como sensíveis e qual será a melhor maneira de se compartilhar em uma rede hiperconectada.

A estratégia empresarial, portanto, deve estar pautada na experiência do usuário, na customização do produto ou serviço e não mais na entrega do produto que está na prateleira (o consumidor que quiser que se adapte a ele). O olhar passa, assim, a estar cada vez mais no item mais valioso das empresa (o cliente) – obviamente em paralelo com a monetização, mas essa, agora, deixa o posto de prioridade nesta nova realidade.

 

 


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